Não há como reclamar da iniciativa da administração municipal em recuperar a qualidade de vias públicas, e com críticas pontuais, entendo que o trabalho da Operação Asfaltaço vem cumprindo seu papel em Florianópolis. Assim como elogio quando entendo merecedor, cumpro meu papel de criticar construtivamente e sugerir mudanças antes que o trabalho chegue ao fim.
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Tomo como exemplo a faixa de pedestres recém pintada na Rua Acadêmico Reinaldo Consoni, transversal à Rua João Pio Duarte e que, como praticamente todas as demais existentes na cidade, não deixa ao menos o espaço de um carro, e é pintada na sequência da calçada principal. O que isso provoca _ ao chegar no final da rua para tentar ingressar na principal, os motoristas não encontram outra alternativa a não ser parar sobre a faixa para poder enxergar o trânsito da via e decidir o melhor momento para ingressar no fluxo. Se a faixa for pintada a três metros da esquina, resolveria o problema para ambos _ pedestres e motoristas.
O pedestre dá cinco passos, atravessa com segurança pela faixa e retorna à calçada da via principal. Sei que algumas pessoas vão entender que isso privilegia o carro sobre o humano, mas gostaria de receber outra sugestão para equilibrar a relação e não prejudicar nenhum dos dois.

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