Fiz uso da BR-101 neste domingo pela manhã. Vim de Criciúma para Florianópolis e percebi algo que me atiçou a curiosidade. Em toda a extensão da BR-101 no trecho Sul há inúmeras placas orientando os motoristas para a velocidade máxima permitida (quase sempre 110 Km/H). Placas quase de quilômetro em quilômetro até a subida do Morro dos Cavalos. Maravilha, não há o que reclamar.
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Agora, posso até ter “comido mosca”, mas a partir da passarela de pedestres no alto do Morro dos Cavalos em direção à Florianópolis, até a ponte sobre o Rio Cubarão, não encontrei mais NENHUMA placa orientando a velocidade máxima nesse trecho. A última está instalada no Km 233 próximo à Escola Itaty, junto à comunidade indígena (80Km/h) e depois somente no Km 222, ainda assim no acesso à marginal que dá acesso à Komeco (60 Km/h), já aqui próximo ao Posto da Polícia Rodoviária (antigo Pedágio de Palhoça).
Quase 10 quilômetros sem que você tenha segurança em saber qual é a velocidade máxima do trecho. E o que pior, quem vem do Sul transita mais de 200 quilômetros com a velocidade máxima de 110 Km/h, acostuma nessa velocidade e continua na toada. Lembro que no trecho de área urbana
da BR-101 (entre Palhoça a Biguaçu) a velocidade máxima cai para 100 Km/h, portanto, é o trecho que mais deveria ter placas indicativas. Espero que esse alerta seja levado em consideração pelo DNIT, Arteris e Polícia Rodoviária Federal.
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