Começa amanhã e termina domingo, em Santa Catarina, o I Simpósio Brasileiro de Visão Integrativa. O evento será realizado em Santo Amaro da Imperatriz. A visão integrativa é focada na pessoa em seu todo, informada por evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas adequadas, com profissionais de saúde e disciplinas para obter o melhor da saúde e cura (health and healing). Assim, ela propõe uma parceria do médico e seu paciente para a manutenção da saúde.

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Nessa edição, o simpósio contará com a participação especial do Dr. Artur Lemos, renomado médico cardiologista, estudioso, com nove livros publicados, com seu ponto forte relacionado ao estresse oxidativo, a medicina preventiva e a longevidade saudável. Em suas aulas, Dr. Artur ressaltará experiência e resultados dessas práticas em diferentes ambientes como hospitais, universidades e empresas mostrando os benefícios dessas abordagens para a população em geral e para os pacientes, familiares e equipes médicas, sempre aliando esses conhecimentos às várias patologias oculares.

O MÉDICO DO FUTURO JÁ EXISTE HOJE

Ao pesquisar um pouco sobre o palestrante, descobri que, além de cardiologista, ele também é aficionado pela medicina ortomolecular e, em seu site pessoal, comenta como será o médico do futuro (que já é presente): “Thomas Edison disse que o médico do futuro vai se preocupar muitos mais com os doentes do que com as doenças, muito mais com os cuidados básicos para a manutenção da saúde do que com o estudo de como funcionam os remédios. Hoje posso acrescentar a estas sábias palavras que, somente o entendimento da pessoa como um todo pode explicar o surgimento das doenças e somente o médico com esta visão vai ajudar a prolongar a vida dentro do conceito de envelhecimento fisiológico. Não se deve confundir clínica de medicina integrada, onde vários especialistas examinam o paciente, cada um cuidando de sua parte, com medicina integrativa, quando um único médico é capaz de entender o que está se passando com o paciente e, se necessitar de um aconselhamento, solicitar o parecer do especialista, mas ele sempre será o médico do paciente. Não adianta ter uma conduta para não morrer do coração e morrer de câncer".

Diante de tudo isso, não vejo o momento de finalmente todos os médicos – e não somente alguns – darem mais atenção aos pacientes, com consultas que durem mais que os cinco minutos que normalmente ouvimos dos relatos de boa parte da população, como muitos dos leitores aqui da Hora.

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