Fatores econômicos e de mobilidade urbana alçaram a moto como um dos principais meios de transporte dos catarinenses. Segundo o Detran de SC, 25% da população com habilitação está autorizada a pilotar motos, o que em números reais representa mais de 1,7 milhão de pessoas. Essa grande quantidade de motociclistas nas ruas também contribui para elevar o número de acidentes envolvendo motos diariamente, transformando drasticamente a vida de quem optou por circular sobre duas rodas.
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Atento a isso, o governo de Santa Catarina lançou no último mês a campanha Mais Segurança no Trânsito, que conclama para medidas de segurança aos condutores de motocicletas. Dados do Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) – destinado a pessoas vítimas de acidentes automotores – mostra que nos dois primeiros meses do ano foram pagas 56.581 indenizações; concentradas na faixa de maior incidência (61%), entre os 18 e 44 anos, a vítimas que apresentaram sequelas permanentes, em plena idade produtiva.
O custo médio de uma prótese é de R$ 2,5 mil, segundo tabela do SUS. Levando em conta que o Centro Catarinense de Reabilitação dispensa mensalmente 30 próteses, isso representa anualmente um custo de R$ 900 mil apenas para bancar a confecção das peças, sem levar em consideração o valor operacional e de recursos humanos aplicado no atendimento desse paciente. Todo cuidado é pouco para quem é motociclista ou quem cruza e convive com eles.
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