Santa Catarina se manterá como uma zona separada no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Único estado brasileiro que já é livre deste mal sem vacinação, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Santa Catarina se prepara agora para a retirada da vacina no restante do país. A posição do agronegócio catarinense foi defendida durante o Fórum de Prevenção à Febre Aftosa, realizado na semana passada em Florianópolis. 

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Com início previsto para 2019, o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) prevê que a vacinação contra febre aftosa seja suspensa gradativamente no Brasil, separando os estados em cinco blocos. Santa Catarina faz parte do bloco V (com Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).

Como SC já tem o reconhecimento da OIE desde 2007, a decisão do Governo do Estado, iniciativa privada e produtores é de que o estado mantenha uma certificação independente do restante do país. 

A separação de Santa Catarina garante que, por exemplo, em caso de ocorrência de febre aftosa em outro estado, a certificação internacional catarinense não seja afetada e o estado continuaria autorizado a exportar seus animais, porque se manterá como uma zona a parte do restante do país.

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