O relato do Juliano, leitor da Hora, pode ser usado como referencial para muitos que se assemelham a ele na decisão, ou que poderiam tomar a mesma iniciativa e não o fazem pelos problemas que o relato dele transmite. Escreve o Juliano: “Caro Mário, em função da (i)mobilidade urbana, decidi utilizar a bicicleta para o deslocamento casa-trabalho-casa. Moro em Coqueiros e trabalho no Centro. Temos somente um acesso à Ilha, pela passarela-sul na ponte Pedro Ivo. Após atravessá-la, nos deparamos com as duas pistas da Rua Antonio Pereira Oliveira Neto (sim, esse é o nome da rua que fica entre os Clubes de Remo e o Terminal Rita Maria) e que recebe todo o trânsito que vem da Beira-Mar e da ponte rumo ao Centro. A travessia segura mais próxima, para quem quer ir ao centro, fica a aproximadamente 1 km de distância _ passarela em frente ao Centrosul.

Continua depois da publicidade

Não sei de quem é a responsabilidade, mas vejo extremamente necessário tornar segura a travessia para pedestres e ciclistas que se destinam ao Centro a partir da passarela da Pedro Ivo. Hoje muitos fazem a travessia em frente aos clubes de remo havendo um calçamento no lado oposto da via, sugerindo que ali é um ponto de travessia. Mas dificilmente os motoristas colaboram e o risco é enorme de um atropelamento.

Detalhe: são sete faixas num trecho em curva. Um semáforo com botoeira resolveria para os pedestres/ciclistas, mas provocaria ainda mais congestionamentos. Salvo engano, está no código de trânsito que cabe aos órgãos responsáveis providenciarem acessos/travessia sinalizadas e seguros, não é mesmo? Por favor, encontrem uma solução. Esse é meu apelo”.

Aceitamos sugestões

Lá vou eu dar palpite onde não fui chamado, mas reconhecendo o grave e pertinente problema trazido pelo Juliano, pergunto se não seria possível “prosseguir” com a passarela (já existente) mais uns 100 metros levando-a até o outro lado das pistas? A estrutura da ponte para receber a passarela já existe. Seria só instalar as barras de sustentação para o piso e a parede lateral como tem em toda a extensão da ponte. Assim, o Pedestre poderia optar em descer na rampa hoje existente (ao lado dos clubes de Remo) ou seguir mais 100 metros no "trecho novo" da passarela e descer já no pátio do Terminal Rita Maria do outro lado da rua.

Continua depois da publicidade

Não deve ser uma obra cara para o benefício que proporcionaria aos adeptos da caminhada, do ciclismo, skate, patinetes e assemelhados, não?

Já que falamos em ponte…

No embalo do assunto pontes, a Hercílio Luz "está ficando pronta" e nada se sabe do projeto dos seus acessos – tanto do lado insular como do continental.

Serão necessárias obras preparatórias? Já existe um projeto? Como será essa adaptação para veículos, pedestres e ciclistas? Não seria o momento para se discutir essa necessidade ou vamos fazer como as vias de acesso à nova estação de passageiros do aeroporto que tem o mesmo nome da ponte?