Sábado publiquei na coluna uma nota com o título É preciso pensar ações protetivas para nossas crianças indígenas, e percebo que a preocupação do leitor Jorge Perez _ que me fez a cobrança pelo tema _ está em correta sintonia com as ações das autoridades responsáveis. Para confirmar isso, publico a seguir a resposta que recebi da secretária municipal de Assistência Social de Florianópolis, Maria Cláudia Goulart:

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“Caro Mário, em resposta ao texto publicado em sua coluna no último sábado, 2 de fevereiro, quando foi abordada a necessidade de criação de políticas públicas em defesa das crianças e adolescentes indígenas, gostaríamos de comunicar que a prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Assistência Social, não está alheia à situação e vem acompanhando com atenção esta questão. Desde o início do ano, vimos realizando diversas ações de conscientização sobre os prejuízos aos quais, crianças e adolescentes estão expostos, quando inseridos no trabalho antes da idade permitida por lei. Tendo em vista a importância da campanha, também a estendemos às famílias indígenas.

A Secretaria de Assistência Social chamou para uma ação de conscientização junto às etnias indígenas alojadas no Tisac, representantes das seguintes entidades: Funai, Ministério Público do Trabalho, Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Vara da Infância do Adolescente  da Capital, Defensoria Pública, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares e Centro de Referência de Assistência Social do bairro Saco dos Limões. A ação estava prevista para a manhã do dia 25 de janeiro, e foi cancelada em virtude das fortes chuvas. A nova data ficou acertada para a próxima sexta-feira, 8 de fevereiro, das 8h30min às 10h, no Tisac. Aproveito a oportunidade para convidá-lo, junto à rádio CBN e ao jornal Hora de Santa Catarina, para acompanharem a ação, na data e local citadas acima e coloco-me à disposição para eventuais esclarecimentos".