O relatório de balneabilidade divulgado na última sexta-feira, veio com novidades. A pesquisa inclui dois novos pontos de monitoramento na Beira-mar Norte, em Florianópolis. Assim, o IMA passa a analisar 231 locais nos 500 km da costa catarinense.
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Em Florianópolis, a partir de agora são 87 pontos monitorados. Os dois novos localizam-se na Beira-mar Norte, em frente às ruas Esteves Junior e Altamiro Guimarães. Ambos estão impróprios para banho. Mesma condição do ponto 11, em frente ao Monumento da Polícia Militar, onde o monitoramento é realizado desde 1992.
Dos 231 pontos analisados pelo IMA no litoral catarinense, 79,7% estão próprios para banho. Em Florianópolis, dos 87 locais averiguados, em 69 recomenda-se o mergulho, o que representa 79,3%. No restante do litoral, nas 144 áreas onde há coleta, 115 estão próprias para banho.
Com relação ao relatório anterior, sete pontos passaram da condição de impróprio para próprio e 11 de próprio para impróprio. As coletas foram realizadas de 16 a 20 de dezembro nos municípios de Araranguá, Bal. Arroio do Silva, Bal. Gaivota, Bal. Camboriú, Bal. Rincão, Barra Velha, Biguaçu, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Gov. Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Balneário Piçarras, Porto Belo e São José.
Também nesta semana o IMA deu continuidade à instalação das 231 placas nas praias do Estado. Além da sinalização na orla, os banhistas podem ainda acessar o site balneabilidade.ima.sc.gov.br ou o aplicativo Praia Segura para conhecer a condição de cada ponto.
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Durante a alta temporada, de novembro a março, a pesquisa de balneabilidade é realizada todas as semanas e divulgada às sextas-feiras.
Cada vez mais me convenço que esse trabalho realizado pelo IMA é muito importante e só lamento que ele ainda não tenha "força de lei" para exigir das autoridades responsáveis pela fiscalização dos pontos que aparecem como impróprios por um determinado número de vezes consecutivas, sejam obrigadas a atuar de forma imediata para identificar os motivos e encontrar soluções práticas para torná-los próprios.

Por exemplo, ao pesquisar na página do IMA/SC veja em FLORIANÓPOLIS/ARMAÇÃO DO PANTANO DO SUL o histórico das pesquisas de 2019 naquela região da ilha, veja o Ponto 64 -Foz do Rio Sangradouro. Todas as análises deste ano (e dos anteriores) aparecem como IMPRÓPRIAS PARA O BANHO. Sugiro duas alternativas: ações que identifiquem os responsáveis pela contaminação exigindo que recuperem adequadamente o esgoto que lançam no Rio ou deixem de fazer a pesquisa, pois estão apenas gastando o dinheiro do contribuinte sabendo antecipadamente qual vai ser o resultado.