Os motivos que levam alguém a decidir por morar na rua são vários. Mas me pergunto o que leva muitas dessas pessoas a desejarem permanecer nela, mesmo quando alguém lhe oferece ajuda ou encaminhamento para uma vida mais regular. No início desta semana, prefeitura de Florianópolis, Ministério Público, Polícia Militar e Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) realizaram a

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90ª força-tarefa DOA (Defesa, Orientação e Apoio às Pessoas em Situação de Rua) com abordagem sob o viaduto da Josué di Bernardi, na divisa com São José. Na ocasião, foram abordadas 13 pessoas e nenhuma aceitou encaminhamentos propostos pela Secretaria de Assistência Social.

A Autarquia de Melhoramentos da Capital (Comcap) compareceu com equipes de remoção e limpeza pública, caminhões-caçamba, grua e minicarregadeira. Foram removidas sete toneladas de resíduos volumosos com o trabalho de três motoristas/operadores e seis auxiliares operacionais.

Reunião discutirá a revitalização da área

Na próxima segunda-feira, 27 de agosto, às 14h, no auditório da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis), em Capoeiras, vai ocorrer uma reunião para tratar da revitalização urbana e eliminação do ponto de descarte irregular no entorno do viaduto da Josué di Bernardi.

Será discutido o projeto de recuperação que inclui obras, paisagismo, ação social, educação ambiental, fiscalização e zeladoria urbana. Mas a preocupação com aqueles que não aceitam ajuda mais efetiva oferecida é cada vez maior, já que a legislação impede a internação compulsória nesses casos.

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Hoje são 500 pessoas em situação de rua em Florianópolis, mas na temporada o número passa de 800.