Recebi do leitor Antônio Carlos Santos de Matos uma mensagem bastante ponderada e decidi dividir com vocês. Vamos lá:
“Caro amigo Mário, nos dias de hoje a vida da gente é bem mais fácil. Tenho 64 anos e acompanho todo avanço tecnológico, a modernização das cidades, a velocidade com que a informática interfere em nossas vidas. Mas, me questiono: será que estamos preparados para usar tudo isso? Não deveria existir um aprendizado para que pudéssemos usufruir de todos esses benefícios com bom senso? Veja as redes sociais – você pode acessar o mundo, usar a internet para visitar o Museu Louvre em Paris, extasiar-se com os seus acervos, ver imagem dos mais diversos e belos lugares do mundo sem sair de casa. Mas, o que se vê? Pessoas usando as redes sociais para agredir e insultar outras pessoas, muitas incitando o ódio contra o seu vizinho ou pessoas sem o mínimo conhecimento de quem sejam, enfim.
E por analogia, veja em nossa cidade essa bela iniciativa dos patinetes e bicicletas. É uma resposta ao anseio do mundo atual para diminuir poluição do ar, filas e estresse causado pelo intenso trânsito que nos agonia todos os dias. Mais uma vez vem o questionamento: estamos preparados para usufruir desses benefícios? Já soube de acidentes causados pela condução imprudente desses veículos.
Concluo que para receber e usufruir de tudo que é inovação, as pessoas deveriam passar antes por um aprendizado. Embora a mídia viva chamando a atenção, mostrando exemplos do mau uso de qualquer veículo e suas consequências, só isso não tem sido suficiente para que as pessoas aprendam ou se conscientizem. Uma coisa é certa: as inovações não vão parar, então a quem cabe essa orientação à população? Por conta e risco está difícil esperar algo concreto acontecer
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