Esse simpático senhor chama-se Leovaldo dos Santos. Mora e vive no platô do Morro da Cruz, na subida entre a Serrinha e a NSC Comunicação, por onde eu passo todos os dias a caminho do trabalho. Ontem não resisti e parei para conversar com ele. 

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Tem 77 anos de idade, nasceu em Mariápolis, interior do Paraná, e decidiu vir para Florianópolis após aposentar-se na lida da roça. Nove filhos, netos, bisnetos e até tataranetos, e continua firme e forte buscando o que fazer e como estar em movimento.

Sem que ninguém solicitasse, assumiu o “outro lado da rua”, composto por terrenos baldios e um campinho de futebol onde os meninos se divertem, e resolveu plantar. Num trecho árvores frutíferas identificadas com plaquinhas simples e, ao lado do campinho, flores e árvores para dar “sombra para a garotada”.

Fiquei emocionado com sua vitalidade. Pedi uma foto e ele se sentiu garboso e grato. Ora, grato por quê? Sou eu quem lhe agradece em nome de todos, pelo exemplo vigoroso de alguém que continua pensando mais no coletivo do que no individual. Grande seu Leovaldo – eu lhe admiro muito.

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