O leitor Laércio Luiz Moserf retoma um tema muito interessante e pertinente, que há tempos acompanho sempre que se aproxima o Carnaval brasileiro, reconhecido como um dos “maiores espetáculos da terra”.

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Provoca o Laércio: “Trabalhava no Besc nos anos 90 e nos treinamentos o mote era a Qualidade Total, modelo de gestão para empresas na época. Um dos consultores contratados foi o professor doutor Júlio Lobos, um chileno radicado em São Paulo.

Lembro-me que seu melhor exemplo de aplicação da Qualidade Total, espontânea e com enorme criatividade eram as escolas de samba. Um primoroso exemplo de dedicação, profissionalismo e empenho, em que integrantes tiram dinheiro do próprio bolso para se apresentar nas passarelas com muito brilho e competência apenas por algumas horas. Até aí tudo bem.

Desde, então, alguns questionamentos não saem de minha mente e eu divido com vocês: A) Quem são os mentores? B) Quem são os executores, os gestores? C) Existem livros que explicam essa história? D) Por que não contratar esses profissionais para ensinar nas empresas públicas o que é qualidade e criatividade, às vezes até sem muito dinheiro, com tanta competência? E) Por que não mandar nossos gestores – políticos e servidores graduados – aprender com esses profissionais?”.

Deixo a sugestão do Laércio e concordo que se conseguíssemos aplicar em nossa gestão pública um décimo do que conseguimos produzir para o Carnaval, nosso país seria bem melhor.

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