Florianópolis vai receber mais de 150 atividades culturais gratuitas entre os dias 8 a 12 de fevereiro no Festival Internacional de Arte e Cultura José Luiz Kinceler – FIK 2020.
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O lançamento do Festival, promovido pelo Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), ocorre nesta quarta-feira (29), a partir das 11h30, no vão central do Mercado Público da Capital.
Segundo a coordenadora geral do evento, Cristina Rosa, a segunda edição do FIK 2020 está maior que a primeira realizada em 2018 e segue com o propósito de valorizar a produção cultural, a formação de redes artísticas e fomentar o contato entre sociedade, universidade e grupos artístico-culturais.
A programação do Festival, que é totalmente gratuita, conta com apresentações musicais e teatrais, oficinas, exposições, feiras, exibições, residências artísticas, rodas de conversa, entre outras atividades.
Uma das atrações confirmadas é o show da banda Francisco, El Hombre no dia 9 de fevereiro, às 20h30.
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As ações artísticas e culturais são destinadas para diversos públicos, como moradores da Grande Florianópolis, turistas, estudantes em período de férias, universitários, crianças, profissionais da área de cultura, além de promover um intercâmbio de arte e cultura entre educadores e artistas.
A grande parte das atividades vão ser realizadas no campus da Universidade no bairro Itacorubi, e também haverá atrações no Teatro Álvares de Carvalho (TAC) e no Museu da Escola Catarinense (Mesc), em Florianópolis.
Conheça um pouco do homenageado

Desenhista, pintor, ceramista, escultor e professor de artes visuais, José Luiz Kinceler (1960-2015) tem homenagem especial, com o festival recebendo o seu nome. Graduado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (1984) e com doutorado em escultura na Universidad del País Vasco (2001), fez pós-doutorado em Arte Pública pela UFF-RJ (2010).
Como professor atuou nos cursos de graduação e do Programa de pós-graduação em Artes Visuais do Centro de Artes da Udesc. Sua trajetória como artista teve como marca a ênfase em arte relacional em sua forma complexa, arte pública de novo gênero e processos criativos emergentes.
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Natural de Curitiba (PR), morreu em junho de 2015 em Florianópolis, aos 54 anos, em decorrência de um AVC. Um dos pioneiros das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC), o nome dele também está fortemente ligado à formação de alunos nas décadas de 1980 e 1990 em aulas de escultura em cerâmica e bronze.
Nome significativo da chamada Geração 80, integrou os emblemáticos grupos Nha-Ú e o Artmosfera. Seu currículo aponta exposições coletivas e individuais em Santa Catarina, no Brasil, nos Estados Unidos e na Argentina. Em 1996, criou o Monumento Integração Conesul, instalado no jardim do CIC, em Florianópolis.