A poesia de Carlos Drummond de Andrade propõe a existência de uma pedra no meio do caminho. Sei que a analogia é possível, mas teríamos que adaptar para: no meio da calçada havia um poste e a traseira de um automóvel. O muro está na dele (construído corretamente), o poste deveria ter sido retirado há muito tempo, mas sabemos das dificuldades de mudança de toda a rede elétrica da cidade, mas o motorista poderia respeitar um pouco mais pedestres, idosos, cadeirantes e mamães com os carrinhos de bebês que por ali transitam ao estacionar seu automóvel, não?

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Ah, olhe bem na foto enviada pelo leitor Hugo Dittrich e perceba que eu esqueci de citar um buraco, no único espaço que sobre para o trânsito do caminhante. Esse exemplo é na Rua Frei Caneca, mas poderia ser na rua da sua casa. A falta de educação e respeito valem para qualquer lugar.