Tenho recebido cada vez mais reclamações de leitores sobre a dificuldade de ir à praia nesta temporada. As queixas nem contemplam a (i)mobilidade urbana pelos diversos congestionamentos. Dizem eles que, na maioria das vezes, é uma questão matemática: muito mais veículos do que espaço para o trânsito. Ou daquela lei de Newton que afirma: dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço.
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Mas veja, por exemplo, o que me diz o leitor Jorge Perez: “Caro amigo Mário, está cada vez mais difícil ‘relaxar’ na praia. Sujeira, falta de educação do povo, som terrivelmente alto, músicas de gosto duvidoso, vendedores de todas as ordens, perigo constantes de furtos, águas pluviais por toda a parte, carinhos com comidas de cheiros diversos, bares e restaurantes com cadeiras e guarda-sóis espalhadas em vários pontos, animais circulando no meio das pessoas, jets e lanchas navegando bem próximo aos banhistas, banheiros químicos (quando existem) sem limpeza durante o dia, jogo de bola ou frescobol entre os banhistas, etc. Enfim, tenho optado por permanecer em casa nessa temporada”.
Pelo menos o Jorge não distribui sua insatisfação nos outros, seja no trânsito ou na praia. E você, tem ido à praia nesses últimos dias? O que você acha?