O leitor Ronaldo Aguiar relata ter ido à Praia do Forte no último fim de semana, assim como muitas outras famílias, com suas crianças e seus idosos, curtindo um dia maravilhoso de sol e de praia. Até a chegada de três jovens e um cachorro trazido por elas e solto na areia sem qualquer preocupação com quem ali se encontrava.

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O animal, dócil até, corria entre as pessoas no exercício de sua natural liberdade, inicialmente sob a guarda das jovens, mas aos poucos tomando conta de si próprio indo e vindo, latindo e brincando. No entanto, a maior parte das pessoas que ali se encontravam não desejavam um cachorro interferindo no dia.

Preocupados com suas crianças, tentavam demonstrar às jovens que aquela não era a melhor forma de convivência num dia de sol na praia. Mas pouco adiantou, inclusive as solicitações verbais a elas dirigidas e ignoradas. Alguns pais decidiram tirar suas crianças da areia e deixaram a praia chateados com a falta de respeito. E o Ronaldo (que também decidiu ir embora com a família) pergunta: “O que foi aquilo? Falta de educação? Falta de consciência de civilidade e convivência? Até quando esse tipo de problema irá acontecer?”.

Nem chegou a comentar a possibilidade da contaminação da areia pelas fezes do animal, mas até mesmo a possibilidade de um ataque motivado pelo humor canino, muitas vezes incontrolável. Há um projeto aprovado em Florianópolis para criar uma espécie de “canil praiano” para os animais levados à praia. Será que vai resolver?

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