No último domingo, celebrou-se o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A Organização Americana de Saúde traçou metas para a erradicação da doença nas Américas e, de acordo com um relatório, ainda há muito a ser feito para chegar nela. Apesar dos grandes avanços da medicina, falta muito para erradicar o mal por completo no Brasil, no continente e no mundo. Transmitida de forma direta, de pessoa a pessoa, por vias pulmonárias, a tuberculose é de fato uma doença agressiva, sorrateira e perigosa.
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Ainda assim, é verdade que não há mais causas para o mesmo alarme do início do século passado. Avanços na medicina nos proporcionaram o milagre dos antibióticos, que hoje bastam para combater a tuberculose. A melhor forma de remediar é a prevenção. Por isso, é importantíssimo que pais imunizem os recém-nascidas com a vacina BCG o quanto antes.
Em SC quase 10% abandonam o tratamento
Em Santa Catarina, em 2017 foram notificados 1.856 casos novos de tuberculose, o que representou uma incidência de 26,7 diagnósticos por 100 mil habitantes. Do total, 71% das pessoas receberam alta por cura e 9% abandonaram o tratamento. “A tuberculose é uma doença de contágio aéreo. A transmissão pode acontecer de várias formas: através de fala, espirro e tosse da pessoa infectada”, explica Luiz Escada, médico infectologista da DIVE/SC.
O tratamento é oferecido gratuitamente pela rede pública de saúde e tem duração de, no mínimo, seis meses, sendo necessário tomar diariamente o medicamento. No entanto, é comum que, após as primeiras semanas de tratamento, o paciente observe melhora total dos sinais e sintomas. No entanto, não quer dizer que ele está curado. Pessoas em situação de rua, com HIV/AIDS, privadas de liberdade e indígenas estão entre as populações com maior vulnerabilidade à doença. Se você apresenta os sintomas básicos, procure uma unidade de saúde com urgência.
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