Nesta terça-feira, 12 de maio, é o Dia Internacional da Enfermagem, celebrado mundialmente desde 1965. Oficialmente esta data só foi estabelecida no mundo em 1974, a partir da decisão do Conselho Internacional de Enfermeiros. No Brasil a data foi reconhecida em 1938, quando o então presidente Getúlio Vargas regulamentou a data através do Decreto no 2.956, de 10 de agosto de 1938.

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Carinho, respeito e amor.
Carinho, respeito e amor. (Foto: Unimed / Divulgação)

Em função da pandemia do Coronavírus, a Semana da Enfermagem, celebração que tradicionalmente começaria neste dia 12 e terminaria em 20 de maio (Dia do Auxiliar e Técnico de Enfermagem), será restrita ao mundo digital e às celebrações virtuais.

Por mais dificuldades que enfrentem especialmente no serviço público (falta de EPIs – equipamentos de Proteção Individual, salários defasados, equipamentos sucateados em muitas unidades hospitalares…), realizam seu trabalho com dedicação e superam todas as deficiências com amor, carinho, dedicação e respeito.

Florence Nightingale - o dom de cuidar!
Florence Nightingale – o dom de cuidar! (Foto: Biblioteca COFEN)

O dia 12 de maio foi escolhido como Dia Internacional da Enfermagem, como homenagem ao nascimento de Florence Nightingale, considerada a "mãe" da enfermagem moderna. De nacionalidade inglesa, Florence Nightingale (que era cristã anglicana) nasceu em Florença, na Itália e aos 17 anos, decidiu ser enfermeira, acreditando ter um chamado de Deus para fazer enfermagem.

Foi na guerra da Crimeia, em que o Reino Unido participou entre 1853 e 1856, que o seu trabalho se tornou mais conhecido e ela foi chamada de "Dama da Lâmpada", instrumento que usava durante a noite para ajudar melhor os feridos. Florence fundou a primeira Escola de Enfermagem secular do mundo na Inglaterra, em 1860.

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Além dessa alma disposta à prática do bem e do atendimento ao próximo, Florence também deixou obras escritas e pensamentos fortes. Veja, por exemplo, a mensagem que ela nos deixou sobre sua escolha profissional e de vida:

“Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.

Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.

Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós, um dia, precisaremos de ajuda.

Escolhi o branco porque quero transmitir paz.

Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte de saber.

Escolhi ser enfermeira porque amo e respeito a vida!"

A todos os enfermeiros e enfermeiras, nosso carinho, respeito e agradecimento.