Publiquei no dia 21 de fevereiro uma nota com o seguinte título: A praça é do povo, mas a responsabilidade de mantê-la também, quando comentei a necessidade de fechamento da Praça XV de Novembro com tapumes durante o Carnaval para preservá-la.
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No dia seguinte (22.02), publiquei outra nota com o título: Enquanto tem Carnaval, no interior dos tapumes a Praça XV segue sendo restaurada. Nela, fotos mostravam as ações desenvolvidas no interior da praça durante o Carnaval, para devolvê-la totalmente recuperada, bonita e florida aos contribuintes, por iniciativa de uma empresa catarinense (Koerich) que decidiu adotá-la e cuidá-la como já faz com outras que já mantém pela cidade.
Essa era a Praça XV recuperada e entregue de volta à cidade e seus habitantes:



Com o término do Carnaval e a retirada dos tapumes, a expectativa era que os usuários contribuíssem para a manutenção dos canteiros recuperados, dos bancos e passarelas consertados e da forma carinhosa como a Praça XV fora devolvida à população.
Infelizmente novas festividades (??!?) aconteceram em seu entorno nas noites do fim de semana e isso é o que restou da Praça XV machucada pela falta de atitude de quem não consegue compreender o significado das palavras EDUCAÇÃO, RESPEITO, CIDADANIA enfim…
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Lamento admitir que a decepção da empresa adotante seja tamanha, que cogite a possibilidade de “devolver” a Praça XV ao município, lamentando que todo o seu empenho e investimentos na adoção não receba o mínimo respeito de uma pequena parte de seus habitantes, “pequena”, mas suficiente para destruir toda a sua iniciativa.
Talvez tenha chegado a hora da sociedade se posicionar e no mínimo protestar contra esse tipo de atitude.
Certamente ainda não destruíram o Largo da Alfândega talvez porque seja um espaço novo, com menos canteiros e espaços dependentes de cuidados, mas lamento dizer que infelizmente isso não vai demorar muito.
A ignorância e a falta de educação podem nos conduzir à derrocada civilizatória e exemplos como esses são a mais concreta expressão da burrice, irresponsabilidade, ignorância e falta de respeito dos seres humanos para com sua própria existência.
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