Segundo portal PebMed, o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual é uma das estratégias para proteção dos profissionais de saúde especialmente em tempos de coronavírus. Pacientes com Covid-19 devem ser colocados em medidas de precaução respiratória por gotículas e por contato.
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Caso seja necessária a realização de procedimentos que gerem aerossóis, a precaução respiratória passa a ser por aerossol. Dessa forma, os EPI recomendados variam de acordo com o nível de assistência:
• Profissionais da triagem (sem contato físico): máscara cirúrgica;
• Atendimento sem procedimentos geradores de aerossóis: máscara cirúrgica, luvas, capote, óculos de proteção e gorro.
• Atendimento com procedimentos geradores de aerossóis (nebulização, aspiração de vias aéreas, VNI, intubação de vias aéreas, indução de escarro, broncoscopia): máscara N95, luvas, capote, óculos de proteção. O Ministério da Saúde também recomenda gorro.
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Dito isso, vamos à Criciúma, sul do Estado
Quando os profissionais de saúde perceberam que teriam que usar essa “parafernália” de equipamentos de proteção, constataram também que seria quase impossível que os pacientes pudessem ver os rostos deles.
Aí entrou o crachá humanizado. No Hospital São José de Criciúma, os profissionais que atuam no combate à Covid-19 colaram no uniforme uma foto em que eles mostram o rosto deles no dia a dia, usando roupa normal.
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A ação é inspirada em outros exemplos semelhantes já desenvolvidos pelo mundo, mas é sempre emocionante. O pessoal do setor de enfermagem resolveu colocar a ideia em prática e confirmaram o que muitos já haviam descoberto – pode ser um alívio e mais um motivo de confiança para o paciente conhecer o rosto de quem está cuidando dele.

Os profissionais que aparecem na foto são: Marcelo – médico intensivista, Tatiana – enfermeira e Lidiane – técnica de enfermagem, mas todos ganharam Crachás Humanizados.
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O setor de comunicação também produziu crachás para os demais integrantes da equipe multidisciplinar (psicólogos, fisioterapeutas, logística, manutenção, etc) porque eles também têm que se paramentar dessa forma para atender os pacientes com Covid 19 ou acessarem a área de risco como UTIs.
O resultado foi impressionante, o que nos leva a duas frases que sempre mexeram um com minha imaginação:
“O rosto é o espelho da Alma” (Cícero) – essa frase vale para o primeiro contato dos pacientes com seus cuidadores. Estabelecida a identificação com o rosto/espelho da alma dos trabalhadores da saúde, vamos à próxima frase: “Um rosto bonito vale uma passagem para o deleite; uma alma bonita vale um bilhete para a eternidade” (Sócrates).
As frases falam por si, não? Cumprimentos a todos pela iniciativa e que o exemplo possa ser copiado em todos os cantos possíveis.
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