Na semana passada, publicamos aqui na Coluna um alerta para um buraco que começou com as chuvas e que crescia a cada dia na Servidão José Francisco Pereira, uma travessa que começa em frente à Academia Superação e liga a Avenida Jorge Lacerda à Travessa Luiz Carlos Rodrigues na Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis. Superficialmente, ele até parecia pequeno, mas como o aterro estava sendo solapado, o que ocorreu nesta quarta-feira cedo era inevitável. Ainda não sei se o problema foi numa tubulação da galeria pluvial ou da rede de esgoto.

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O fato é que ao longo da servidão existem pelo menos duas grades de galerias pluviais e três tampas redondas de caixas de inspeção e, se existem as tampas, existe canalização. Se o motorista tiver assessoramento jurídico, poderá processar o poder público pelos prejuízos. Mas penso que o ideal seja a rápida ação da prefeitura ou Defesa Civil para evitar novos acidentes como o de ontem.

Mais informações sobre o transporte coletivo nos morros

Recebo do jornalista Danilo Duarte, da assessora de comunicação do Consórcio Fênix, algumas explicações sobre a troca gradativa dos micro-ônibus por veículos maiores nos serviços oferecidos aos moradores dos morros da cidade, especialmente no Maciço do Morro da Cruz.

Diz a nota: “A aplicação de carros de chassis de categoria Leve 11 metros e Pesado 12 metros não se dá para economia de viagens no quadro de horário – haja vista que a determinação da oferta é pelo poder concedente, por meio de Secretaria Municipal de Mobilidade de Florianópolis. Opera-se com veículos maiores que um micro, por exemplo, por questões de segurança operacional: todos os dias operamos 570 horários em linhas chamadas ‘de morro’, sendo elas sociais ou não. Além da segurança, o conforto ao passageiro é muito maior no que se refere à largura das poltronas e dos corredores do salão do ônibus. Em 2016, o consórcio renovou nove ônibus que atendem as linhas do Maciço do Morro da Cruz, que passaram a contar com elevadores para cadeirantes, suspensão a ar e caixa reduzida para segurança nas subidas e descidas”.

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Cães e mais cães 

Um bom termômetro para a questão do título é esta Coluna. Dificilmente passa uma semana sem ter que publicar uma nota sobre cães. É certo que algumas são bem direcionadas (cães perdidos ou gente boa encontrando e devolvendo), mas outras são críticas em relação a animais nas praias, por exemplo. A Célia estava na praia dos Ingleses com a neta Joana, de nove anos, e um vira-lata acertou uma patada na menina, que a deixou estirada no chão por alguns instantes. A vovó se sentiu perdida, sem saber a quem recorrer. E acrescentou que não era apenas aquele vira-lata por ali. Só naquela tarde, nos Ingleses, ela contou quase uma dezena deles passeando pela praia. E ninguém a quem recorrer.

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