Já que o assunto nos leva ao tema animais, vamos em frente. Com mais de 200 cães comunitários cadastrados em diferentes pontos da cidade, Florianópolis vira destaque positivo na mídia após recente polêmica que colocou Porto Alegre em pauta, quando a prefeitura do município exigiu a remoção dos abrigos destinados a cachorros em situação de rua de uma calçada da cidade.

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Na Capital catarinense, é comum a instalação de casinhas nas calçadas e a prefeitura inclusive fixa uma placa na estrutura, indicando-a como destinada aos cães comunitários. Pelo menos duas pessoas devem se responsabilizar oficialmente pelo animal, mas ele pode ser cuidado por toda a comunidade em que circula.

A Diretoria do Bem-Estar Animal (Dibea) não só cadastra cães comunitários, como presta gratuitamente serviços de castração, vacinação, microchipagem e atendimento veterinário. O prefeito Gean Loureiro, recentemente, sancionou uma lei que passou a obrigar castração de cães e gatos em áreas de risco de zoonose na Capital. Aliás, o instrumento mais efetivo para diminuir o sofrimento e o abandono dos animais é a castração. No entanto, segundo Fabrícia Costa, Diretora da Dibea, ainda há resistência de alguns tutores em castrar seus animais.