Respeito muito todas as crenças e confesso já ter sido muito mais afeto às causas da fé. Parece que, com o passar dos tempos, a gente vai sofrendo certas decepções aplicadas pela vida que colocam em cheque nossa inabalável confiança e fazem balançar a tal esperança (a última a morrer). Mesmo assim, não só por ter sido batizado na igrejinha antiga de Aparecida do Norte (São Paulo), muito antes da cúria iniciar a construção da nova e imensa Basílica, mas por ter sido “oferecido” à Santa como afilhado, no cumprimento de uma promessa feita por minha mãe (devota fervorosa) em função de graves problemas de saúde a que fui acometido ainda recém-nascido.
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Muito bem. Esses são os fatos familiares e pessoais. O outro fato é que hoje, 12 de outubro, é feriado nacional. Muita gente imagina ser, mas não é, pelo Dia da Criança. E, sim, por conta da celebração católica: a data presta homenagem à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. A imagem da Santa foi encontrada no dia 12 de outubro de 1717 por três pescadores no Rio Paraíba (SP), chamado à época de Rio Itaguaçu. Durante toda a minha infância, pelo menos uma vez por ano, nossa família visitava Aparecida e agradecia pela vida, pela união de todos e pela saúde.
Esta foto é #tbt de uma dessas viagens. De bombacha ali estou com sete anos de idade. Continuo grato aos meus pais por tudo que me ensinaram, principalmente pelo exercício do respeito – sentimento tão em falta na atualidade até entre os irmãos brasileiros.
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