Foto Ricardo Bento Fortes, divulgação
Recebi um detalhado e-mail do leitor Ricardo Bento Fortes, dedicado técnico agrimensor que acredita que, assim como a crítica, o elogio também deve estar presente nas relações humanas e profissionais. Muito mais quando um profissional busca apoio de servidores públicos e conta uma história que tentarei resumir.
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Uma de suas clientes necessitava de um arquivo solicitado pela Fundação do Meio Ambiente de SC (Fatma), num formato que ele ainda não dominava (shapefile). Ao buscar informações na instituição, teve a graça de ser atendido pelo servidor Alair de Souza (que mais tarde ele soube ser biólogo).
Foi informado que o arquivo pedido era fruto da Instrução Normativa nº 56, recentemente criada pela Fatma, com o intuito de acelerar as etapas do processo que esclarece a localização de imóveis em relação a unidades de conservação estaduais ou outras áreas legalmente protegidas. Mas o que mais o surpreendeu (além da clareza da explicação dada por telefone pelo servidor Alair) foi a preocupação dele posteriormente em saber se o técnico agrimensor tinha conseguido compreender na prática. Após receber o material e avaliá-lo, não se satisfez enquanto não confirmou se Ricardo havia concluído com êxito o trabalho esperado. Nesse intervalo, voltou a manter contato por SMS e por e-mail, até que o agrimensor tivesse completado o trabalho. Enquanto isso não aconteceu, fez questão de mostrar-se presente, atento e à disposição.
O último e-mail do agrimensor para o servidor demonstra um misto de surpresa e gratidão: “Senhor Alair, consegui arrumar tudo seguindo suas orientações. No entanto, preciso lhe dizer: Parabéns pelo excelente trabalho que o senhor presta e pela atenção dada à população, sou muito grato pelo atendimento”. E eu termino lembrando a frase de Miguel de Cervantes: “A gratidão é o sentimento que mais aproxima o homem de Deus!”.
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