Minha maior alegria nesse mundo é ser mais ou menos famoso. Nem muito famoso que não possa andar por aí, nem pouco famoso que ninguém me reconhece ou vem falar comigo. Adoro que venham. Sempre amigáveis, carinhosos, respeitosos. Nunca, nesses quase dez anos que trabalho com produção de conteúdo, alguém foi grosseiro ou desagradável. Por exemplo, esta última semana, na qual dei palestras pelo Brasil.

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Em São Paulo, um jovem empresário me abraçou. Disse que assistiu uma palestra onde eu falava do potencial de pessoas mais velhas – começou a contratar pessoas com mais de 50 anos, e me contou do resultado extraordinário. Depois, no jantar, um grupo de jovens pediu para tirar foto, um deles vai ser pai em breve. Quando cheguei no quarto do hotel esse jovem havia deixado uma garrafa de vinho de presente para mim, com uma carta carinhosa.

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No aeroporto de Curitiba o Fagner pediu uma foto. Emocionado, mostrou imagens do filho pequeno, Caio Fagner. “Em homenagem ao cantor”, ele me disse. Diz que indicou meus vídeos para um amigo que descobriu a pouco tempo que vai ser pai.

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No aeroporto Santos Dumont, Adriana correu para me alcançar. Suada e quase chorando, me contou que tem depressão. “Seus vídeos me ajudam”, ela disse. Ela se fortalece para cuidar do enteado, que tem problemas de saúde. Pedi para abraçá-la. Chorou muito. “Me desculpe”, ela disse. “Estou muito emocionada”. Não há motivo para se desculpar por sentir gratidão. Não há motivo para se desculpar por sentir. Me abraçou, convidou para que um dia eu vá tomar um café com ela, na lotérica no terceiro piso do aeroporto.

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Ainda no Rio, um jovem de barba preta descobriu que vai ser pai. “Que coincidência te encontra”, me disse, “estava vendo seus vídeos hoje mesmo”. Disse que estava caindo na mesma preocupação de todos: carro pequeno, apartamento velho, preciso trabalhar mais. Começou a ver meus vídeos. Se ligou que isso importa pouco.

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Uma mulher colocando a mala na van da Localiza, em BH, gritou meu nome, me acompanha na internet. Trabalhava na Imaginarium quando fizemos campanha de Dia dos Pais da marca. “Obrigado. Seu trabalho é lindo”, me disse. Esperando minha van, duas meninas tímidas perguntam meu nome, meio rindo. O pai me acompanha e elas querem uma foto. Depois da palestra, uma senhora me vem chorando. “Obrigado por atender todo mundo depois da palestra”, ela me disse. Obrigado a você, por aparecer.

Confira uma série de vídeos com imagens para inspirar:

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