*Por Ânderson Silva, interino


O vereador João Luiz da Silveira (PSC) protocolou na Câmara da Capital um projeto para banir os canudinhos de plástico dos bares, restaurantes, padarias, hotéis e similares de Florianópolis. A proposta prevê multa de até R$ 8 mil e fechamento dos locais que descumprirem a lei. Caso ela seja aprovada, os proprietários estarão proibidos de oferecer o item para os clientes. João Luiz da Bega, como é conhecido, justifica que as “matérias-primas dos canudos não são biodegradáveis e, consequentemente, podem levar até mil anos para se decompor”. Segundo ele, esses materiais representam 4% de todo o lixo plástico a nível global e, além de poluírem os oceanos, boa parte termina na cadeia alimentar dos peixes. O projeto tramitará nas comissões da Casa antes de ir à votação no plenário.

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Outra opção

A proposta do deputado estadual João Amin (PP) é diferente. Tramite na Assembleia Legislativa (Alesc) uma proposta de autoria dele para que os estabelecimentos de todo o Estado sejam obrigados a usar canudinhos com produtos biodegradáveis ou similares em substituição aos descartáveis de material plástico. Como alternativa, aponta o parlamentar há a possibilidade de fabricação em papel, silicone, vidro ou metal, sendo todas estas opções menos impactantes.

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Socorro

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis cobra da prefeitura uma ação para recuperar o Centro Histórico da Capital. Segundo a entidade, em uma breve caminhada pelas ruas do entorno da Praça XV de Novembro é possível identificar os problemas existentes nas fachadas de estabelecimentos abandonados, pichados e degradados, vias desniveladas, paralelepípedos quebrados e ruas sujas com lixos expostos. Cinquenta empreendimentos fecharam as postas no ano passado por conta das condições da região, de acordo com a CDL.

 

Helicópteros

Pela segunda vez em menos de um ano os helicópteros da Polícia Militar (PM) estão com a operação limitada. Assim como em setembro de 2017, a corporação demorou a esclarecer o que realmente ocorre, sem dar detalhes da questões financeiras relativas aos contratos de manutenção, que seriam os motivadores da paralisação dos serviços. Prefere falar em “priorização de recursos”. Mesmo prometendo não deixar ocorrências sem atendimento, abre brecha para a desconfiança sobre o real problema. As aeronaves ficam em Florianópolis, Lages e Joinville. Nestas duas cidades há informação de que os helicópteros estariam parados entre 10 e 15 dias. Segundo a Associação de Praças (Aprasc), faltam R$ 3 milhões para o pagamento das empresas responsáveis pela manutenção.

 

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