Reúna meia dúzia de pessoas, diga “austeridade” e veja o que acontece. Acrescente “eficiência” e a discussão não acaba mais.
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Agora mesmo, a prefeitura de Florianópolis parece avançar para uma tentativa de ser austera e eficiente.
Entenda: o prefeito não pode contratar servidores por concurso, porque está acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal no gasto com pessoal. Mas é preciso gente para atuar em 10 creches que estão sendo construídas e na UPA do continente, que está pronta.
Sem pessoas, as obras ficam lá.
A solução encontrada foi propor a contratação de Organizações Sociais (OS), como São Paulo fez no governo de Fernando Haddad (PT), para ficar em um exemplo. Para isso, o Executivo criou um projeto de lei que ora tramita em regime de urgência na Câmara.
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Se forem bem escolhidas e, mais do que isso, bem acompanhadas e fiscalizadas, as OS podem ser uma solução quase imediata para um problema que pode se arrastar por anos e ainda gerar economia para os cofres públicos.
Acabou o dinheiro, turma.
Na União, nos Estados e nos municípios. O gasto público inchou, o serviço público nas áreas de educação e saúde têm problemas sérios, ainda bem distantes de serem resolvidos. E tem ainda a informação da nota seguinte.
Enquanto isso…
Entre outros motivos, a gestão de creches e da UPA por Organizações Sociais (OS) custará mais barato para o município porque cerca de 30% dos professores efetivos estão de licença por questão de saúde.
30%!
Praticamente um terço. Daí sai o efetivo e entra o professor temporário. Destes, 22% também se afastaram por questão de saúde.
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É a licença da licença.
Frase
“Porque todo mundo quer viver à custa do governo, o governo acaba vivendo à custa de todo mundo”.
Max Weber, sociólogo e economista alemão, que viveu entre 1864 e 1920.
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