O deputado federal João Rodrigues (PSD) será julgado amanhã pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal. Os cinco ministros que compõem a turma vão avaliar o pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que o deputado seja imediatamente preso. O argumento da PGR é de que, se a pena de cinco anos de prisão não começar a ser cumprida agora, estará prescrita daqui a duas semanas. Em 2009, Rodrigues foi condenado em segunda instância, no TRF-4 (por licitação irregular, quando era prefeito de Pinhalzinho).
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O relator do caso é o ministro Luiz Fux. Também fazem parte da primeira turma os ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.
Lula de olho
Uma coincidência deve fazer com que Lula acompanhe com atenção o julgamento de João Rodrigues no STF: será a primeira vez em que o ministro Alexandre de Moraes se manifestará sobre prisão após condenação em segunda instância. Moraes ainda não estava no tribunal quando o STF decidiu sobre o assunto, em 2016, pelo apertado placar de 6 a 5. Há pressão para que a decisão seja revista a tempo de evitar que Lula comece a cumprir sua sentença.
Câmara de gás
Gilmar Mendes, que integra a segunda turma do STF, já chamou a primeira turma de “câmara de gás”, por ser rígida demais nos julgamentos.
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