Há duas semanas, a coluna indicou ao Ministério Público que seguisse o dinheiro para descobrir onde foram parar dezenas de milhões de reais sepultados pela Fundação de Assistência Social (Fucas) em imóveis inacabados.

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O Ministério Público reagiu e afastou o presidente da fundação, Roberto Ulisses de Alencar, nomeando Luiz Antônio Costa como administrador provisório. Costa prometeu, também registrado neste espaço, recuperar cada centavo que porventura tenha sido irregularmente aplicado pela Fucas.

Tanto ele quanto o promotor Davi do Espírito Santo, responsável pela investigação, podem começar pelas imagens que ilustram esta página.

É fácil interpretá-las: à esquerda, nas fotos, está Ildemar Cassias Pereira. Ele foi interventor da Fucas e, mais tarde, superintendente. Sob sua gestão, decidiu aportar mais de R$ 20 milhões em empreendimentos da construtora Brasc. À sua direita, nas fotos, está Thales de Lorenzi Campelo, responsável pela construtora Brasc.

O primeiro aporte da Fucas na Brasc foi em novembro de 2014. Em setembro de 2015, Cassias e Thales viajaram juntos pela Europa. Fizeram um roteiro que incluiu Itália e Suíça. Tiraram fotos juntos e separados. Algumas, pelo teor, são impublicáveis.

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Prévias, pra quê?

O Brasil é o país do jeitinho até nas eleições. Ninguém sabe quem vai concorrer. Todo mundo diz que é o outro, aí passa a perna no outro. Faltam poucos meses para a eleição e falta alguém que realmente se apresente como candidato ao cargo máximo do Executivo.

Neste caso, levaria vantagem uma democracia moderna seguir o exemplo dos Estados Unidos, onde todos sabem quem vai concorrer quase com um ano de antecedência. Que seja Trump ou Bolsonaro. Mas ficar especulando, a essa altura, se Huck é ou não candidato é algo que só serve a ele e a institutos de pesquisa. Também vale para o cenário estadual.

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