Delcídio do Amaral (então PT) foi o primeiro senador preso durante um mandato. Queria ajudar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a fugir do país em um jatinho (um Falcon). Foi gravado pelo filho de Cerveró. Da carceragem de Curitiba, ganhou a liberdade, mas não o mandato. Fez delação premiada, faz política e cuida de uma fazenda em Corumbá (MS), onde anda a cavalo. Mas vem a Florianópolis com frequência, onde sua família tem negócios. Conversamos ontem por telefone:
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O senhor tem vindo a Florianópolis?
Vou muito pouco, fui ao aniversário das minhas filhas. Mas minha família tem negócios aí. Queria ir mais.
O que o senhor tem feito da vida?
Estou mexendo com fazenda. A gente tem pecuária. Rapaz, este ano apareceu uma chuva inacreditável, choveu demais aqui no Pantanal. Se o quadro persistir, vamos ter de tirar o gado.
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O que o senhor acha do quadro político no Brasil?
Está cinzento, esquisito demais. Muito estranho. Absolutamente imponderável.
Quando o senhor vem a Florianópolis de novo?
Talvez esta semana. Devo ter um encontro com uma pessoa que está muito a par de uns processos aí com influência. Te conto quando chegar.
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