É o assunto em Governador Celso Ramos.

O prefeito Juliano Campos (PSD) enviou mensagens que podem ser interpretadas como ameaça à vereadora Caroline Batistoti (PMDB). Em um grupo no WhatsApp que reúne 200 moradores do bairro de Palmas, Caroline criticou o prefeito e citou um episódio que o envolveu.

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Há cerca de dois meses, a polícia apreendeu 50 quilos de maconha em um carro estacionado dentro de uma casa que pertence a Campos.

Na semana passada, após Caroline criticá-lo na rede, um participante do grupo repassou a mensagem ao prefeito, que muniu-se de seu próprio WhatsApp para enviar mensagens à vereadora.

Disse ele:

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“A droga da minha casa foi a tua mãe que me vendeu. Ou o teu pai, esqueci.”

O pai da vereadora morreu em acidente antes de ela nascer. A mãe foi assassinada quando ela tinha seis anos.

Segue o prefeito:

“Drogado tem na tua família. Na minha, não. Tens medinho de falar o nome de quem é a droga, né? Porque o teu destino passa a ser igual. Se eu fosse da tua laia, a droga seria minha”.

A vereadora registrou boletim de ocorrência no sábado, alegando injúria e ameaça, pela frase em que, segundo sua interpretação, o prefeito diz que ela teria o mesmo destino que a mãe, vítima de homicídio.

Procurado pela coluna, o prefeito Campos não atendeu o telefone. Mas respondeu por WhatsApp:

“Queres Ibope? Queres falar mal de mim também? Ela tem que fazer o papel dela enquanto vereadora, e não atacar a minha vida pessoal. Cada ação tem uma reação.”

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Por falar em droga

Não há crime em ser dependente químico. Em querer usar drogas. Em precisar delas. O problema, e que realmente não é o caso em Governador Celso Ramos, é misturar política, drogas e dinheiro emprestado do tráfico. Por sorte, não há nenhum relato público sobre isso no nosso Estado.

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