*Por Ânderson Silva, interino

A morte de um adolescente de 16 anos no final de semana no entorno da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) traz o tema da segurança naquela região à tona novamente. As polícias ainda tentam identificar o que ocorreu no caso. Não estão descartadas uma briga ou até uma tentativa de assalto. 

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Na segunda-feira (4) as polícias Civil e Militar da Capital e um representante da universidade se reuniram para discutir possíveis ações de fiscalização dos bares das proximidades em um encontro marcado antes mesmo do crime. O entendimento é que os bares não são causadores diretos dos problemas, mas motivam a ida de centenas de pessoas ao local.

Entre quinta-feira e o final de semana, a Rua Deputado Antonio Edu Vieira tornou-se ponto de encontro de jovens e adolescentes. Muitos frequentam os estabelecimentos locais, mas grande parte fica na rua, sobre o asfalto, ou na área de estacionamento dentro da universidade. Recentemente, algumas pequenas festas voltaram a ser feitas informalmente dentro da própria UFSC. Parte terminou em briga entre os envolvidos.

O secretário de segurança da universidade, Leandro Luiz de Oliveira, afirma que, em alguns casos, os grupos ficam na rua até os bares fecharem e depois vão para a área da universidade. As festas oficiais dentro da instituição estão limitadas e regidas por regras. No entanto, boa parte da área da UFSC é aberta e pode ser acessada sem restrição. Para o secretário, a segurança no local passa pela discussão de um controle de acesso, o que deve ser feito pela nova reitoria, eleita em abril. Oliveira atribui ao número de bares nas redondezas como dificultadores. Segundo ele, “sobra para a universidade”. Além disso, moradores dos bairros próximos reagem ao barulho causado durante a madrugada.

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