Há uma legião que se curva ao deputado federal Rogério Peninha (PMDB). Ele soube navegar nas entranhas do povo. Percebeu que a violência é rotina. Quis tirar proveito.

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Dali, sacou um projeto de lei.

Que não vai para frente nem para trás, como ele.

Peninha explorou como poucos a revolta do cidadão com a violência. Embora ele mesmo não admita reagir a um assalto, por alegar não ter condições (que maiores de 25 anos têm, no psicotécnico), defende (pelas postagens) que você atire, quando assaltado.

Peninha nunca foi assaltado.

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Peninha quer se reeleger.

Peninha usa a Câmara para defender que pessoas que você não conhece andem com armas nas ruas.

Atrás de Peninha, olhos esbugalhados, há um exército de atiradores prontos para matar. Executar. Usar armas legais para disparar contra um motorista que fechou a sua frente.

Seu séquito é raivoso.

As pessoas que o seguem não usam expressões do tipo “foi injusto”. Apelam para o “leva o bandido para sua casa”. Ou: “Não gostou? Vai criar!”

Parlamentares como Peninha tornam o mundo pior. Porque ele não tem ideologia. Ele se vale de uma fraqueza da sociedade, entra nela e ganha votos. Tudo o que ele não quer é atirar. Mas quem o segue adoraria ter uma arma na mão.

Se cada adorador do Peninha nas redes pudesse levar à rua o revólver mais simples….

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