Sem o ponto de interrogação acima, seria uma afirmação.
Não.
É dúvida.
O que aconteceu na Câmara Municipal de Florianópolis, no sábado?
Polícia. Sindicalistas.
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Revolta.
Gás.
Aos frasistas (não confunda):
Se não há confronto, não há diálogo. (Eu que disse).
Mas, se só há confronto, também não há diálogo. (Eu também que disse, coraçãozinho, não de galinha, beijinho e outros emojis fofos para desviar a atenção do que interessa).
O que interessa?
Feito o nariz-de-cera (no Jornalismo) ou a introdução ao voto (no Judiciário), vamos ao cerne, que é a parte interior do tronco das árvores e a parte essencial de alguma coisa (aí pesquisei no Google, porque convenhamos que ninguém sabe o que é cerne).
Leia também: Projeto "Creche e Saúde Já" é aprovado na Câmara de Vereadores de Florianópolis
Eu sei. Você se perdeu.
Há parêntese.
Há floreio.
Haverá mais.
Parece que algo vai ser dito, mas você bota uma palavra como oftalmotorrinolaringologista e todo mundo tenta entender, ou pula pras cruzadinhas.
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Cruzadinhas!
Câmara!
Vereadores!
Nada parece fazer sentido. Até que, em um lampejo, arrisca-se algo mais complexo:
"O bom-humor é a única qualidade divina do homem". Arthur Schopenhauer.
Putz (que deriva de um palavrão, como pô, me fudi).
Você não sabe se é verdade, não sabe se ele existiu, guardou o sobrenome Schopenahuer escrito aqui de duas maneiras diferentes (vá buscar no Google a grafia certa, que é a de cima).
Mas você pensa: “É verdade”.
É um sobrenome com o peso de um austríaco (em média, 69kg).
Ele entra e pisa. Tipo: em baratas.
Vou chamá-lo de Schop de agora em diante. E pra sempre. O Chopp entra e pisa numa barata.
Matei!
(Frase que merece dono, que um dia virá à luz).
Sobre o que falávamos?
Sobre a Câmara.
O bom-humor realmente é o que nos fez chegar aqui, como diria o cidadão acima, de quem não nos recordamos mais.
O bom-humor e… a fofoca.
Sim, a fofoca.
Ah, fofoqueiro. Te peguei.
Fofoca é falar pra uma pessoa sobre outra pessoa, que está longe. Nunca sobre um animal. A teoria diz que (na Época!) essa habilidade (Veja!) nos fez evoluir até aqui, (Istoé), até onde estamos agora.
(Hahahaha, que, na minha época, veja, não significava nada. A Istoé você compra nas bancas porque não deu tempo de pensar em um trocadilho).
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Por quê?
Pelo seguinte: você só desenvolve o discurso se falar de humanos, entre humanos. Se falar de um bicho, seja barata ou tigre, o pessoal não curte. “Meu Deus (que não existia na época), uma barata!”, disse o primeiro que viu uma.
Interesse: zero.
"Não queria falar, mas sabe o que aconteceu no sábado com um monte de gente, tipo você, na Câmara de Vereadores?"
Opa. Ficou legal.
Todo mundo quer saber.
O que aconteceu?
Aí a gente vai pro título.
Aí tem gente que diz que não foi nada. Tem gente que diz que foi tudo.
Vai pra sanção, vamos fiscalizar e cobrar o que a prefeitura prometeu. Serviço privado (não confunda com privatização) é muito melhor do que serviço público. No fim, a discussão inteira gira em torno disto.
Do quê?
Do oftalmotorrinolaringologista.
Surpresa!!!
Há três exclamações, como se faz com um bom título do Facebook: Rafael Daux, da base governista, votou contra o projeto das creches e da saúde.
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Por quê?
Não sei.
Liguei, mas caiu na caixa-postal.
Frase
"Tudo é bananeira que já deu cacho"
Alguém, sobre alguém.