Quem gosta sabe: jogos para computadores têm cada vez mais efeitos e bons gráficos. É necessária uma boa placa de vídeo. E elas têm de evoluir com rapidez suficiente para comportar cenários cada vez mais reais.

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Mas um novo fenômeno tem frustrado fãs de games. As placas estão cada vez mais caras. E, pior, já não existem para comprar. Por quê?

Fenômeno 2

Porque, além dos gamers, quem está buscando esse recurso como nunca são os mineradores de bitcoins. Sim! Para conseguir um mísero bitcoin, que hoje vale mais de R$ 30 mil, ou você o compra, ou você o encontra, em uma disputa com milhões de computadores no mundo que tentam decifrar mais rapidamente uma equação complexa.

Fenômeno 3

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Para decifrar uma equação complexa, usa-se um computador, mas esse seu aí não sabe nem a fórmula de báskara (nem você nem eu, convenhamos). Tem de ser um computador muito potente, que consuma muita energia e, claro, custe muito caro. Com sorte, ele fará cálculos a uma rapidez maior do que a de seu personal trainner ao te exigir abdominais.

Fenômeno 4

Daí você ganhará um bitcoin. E se sentirá rico. Gastou no computador, na placa de vídeo, na energia e no tempo perdido a esperança de que um bitcoin te leve à riqueza sagrada. E deixará fãs de Counter Strike no vácuo, quando eles só queriam, puxa, se divertir.

Correção

Diferentemente do que foi publicado no caderno de Ponto a Ponto, na edição de fim de semana, o pré-candidato do Partido Novo à Presidência, João Amôedo, não é o presidente da legenda. Em seu estatuto, o Novo proíbe que dirigentes partidários se lancem candidatos.

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