É fácil odiar. Difícil é dirigir o ódio a um destino.

Era.

Veio o PT.

O partido virou alvo de um ódio coletivo. Sobre a sigla, recai a culpa de tudo que aconteceu, acontece e acontecerá de mal no país.

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Uma pessoa com celular gravando um petista em avião ganha tantos likes quanto os votos que um deputado na tribuna pretende obter, ao divulgar a cena.

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Todos odeiam o PT. É fácil.

O ódio coletivo se constrói em cima da repulsa e de discursos repetidos. No caso do PT, há repulsa pelo que o partido fez e deixou de fazer. Há repulsa por ver que um presidente que se elegeu prometendo acabar com a fome terminou envolvido com empreiteiras.

Mas os discursos repetidos vão além e incrustam esse ódio que divide.

O PT não é mais governo. Encolheu. O PMDB é governo. Cresceu.

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