João Amoêdo é um empresário brasileiro que quis fazer um partido base zero. Sem caciques, sem fisiologismo, sem dinheiro público. O Partido Novo ganhou as redes e hoje desponta como o favorito em engajamento, mas desaparece quando o critério é intenção de voto em pesquisas.

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O eleitorado não sabe quem ele é.

João Amoêdo é presidente nacional do Partido Novo. Sua intenção é construir uma sigla realmente liberal, na qual as pessoas tenham toda a liberdade sobre suas vidas e o Estado regule algumas coisas: como a distribuição de renda.

Conversamos por telefone na semana que passou:

Quem é seu candidato em Santa Catarina?

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Ao governo? Não tenho. O Novo tinha intenção de lançar um candidato. Até gostaríamos de ter nomes novos, pessoas que viessem para a  política, mas essa migração da iniciativa privada ou da  iniciativa liberal, não temos.

O senhor já fala como político, não?

Eu entendo que não. Desde o início do Partido Novo, falo da forma como sempre falei e principalmente com a forma e o conteúdo em que sempre acreditei.

Defina liberal.

Eu sou um liberal. Acredito que as pessoas são protagonistas da sua própria vida e acho que é essa filosofia que precisamos no Brasil. Acredito no livre mercado. Entendo que, com isso, vamos gerar uma nação mais próspera.

Na sua visão liberal, há diferença entre pessoas de qualquer sexo que façam qualquer coisa entre quatro paredes e pessoas de qualquer sexo que negociem livremente qualquer produto entre quatro paredes?

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No meu entender, não faz o menor sentido diferenciar. O governo atua muito para nos proteger de nós mesmos e muito pouco para nos defender de terceiros. O governo acha que tem de ser uma babá, enquanto os indivíduos devem ser livres para tomar suas próprias decisões.

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