Por Ânderson Silva, interino

O ex-diretor do Instituto Geral de Perícias (IGP), Miguel Colzani, nega que tenha faltado planejamento na construção do prédio que seria usado pelo órgão no bairro João Paulo, em Florianópolis, como registrado na coluna de terça-feira. A área foi trocada com o Instituto de Meio Ambiente (IMA), a antiga Fatma, sob o argumento da atual gestão de que o local não permite expansão por ficar próximo a uma área de preservação permanente, além do risco da presença de materiais químicos usados pelos peritos e técnicos. Segundo Colzani, a própria Secretaria de Segurança Pública (SSP) havia dado aval para a ampliação do prédio caso necessário. A ideia, explica, era desocupar a sede no Itacorubi, onde o terreno é alugado e aproveitar a boa localização das novas instalações. Além disso, o ex-diretor alega que o descarte de produtos químicos é praticamente nulo ao meio ambiente.

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Atual diretor

O atual diretor IGP, Giovani Eduardo Adriano, explica que na troca com a IMA, o IGP terá direito aos R$ 9,7 milhões que o instituto recebeu ao vender seu prédio na área central da Capital. Ele contesta a versão de Colzani sobre a ampliação do prédio recém-construído no João Paulo e diz que o aumento não seria possível. Segundo ele, somente um dos setores do instituto seria levado para o prédio, o que dividiria os trabalhos.

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Como será

Com a decisão de entregar o prédio do João Paulo para o IMA, o IGP usará o valor recebido para construir uma nova sede em Palhoça. Adriano descarta problemas de localização porque, de acordo com ele, o prédio deve ter fácil acesso para quem vem de fora da Capital. A proposta é construir um complexo de excelência em perícia.

 

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