Salvator Mundi, a obra de arte mais cara do mundo (comprada por R$1,5 bilhão no ano passado) foi pintada com a mão esquerda.

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Que diferença faz? Nenhuma.

Mas, no Brasil, até algumas décadas atrás, escrever com a mão esquerda era proibido: crianças canhotas eram obrigadas a contrariar a própria natureza e viver como destras.

Por quê?

Nem os professores, nem os pais sabem dizer. Era assim e pronto. O Brasil já tem as primeiras gerações de canhotos livres, a proibição soa absurda, mas novas polêmicas não deixam de prosperar quando o assunto é educação (escola sem partido, questão de gênero).

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Se Da Vinci – autor de Salvator Mundi e da Monalisa – tivesse o mesmo infortúnio, teríamos ficado sem o sorriso mais visitado do mundo.

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