Em resposta à nota publicada ontem nesta coluna, com o título “Pena”, o deputado federal Rogério Peninha (PMDB) enviou por e-mail o seguinte contraponto:
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“Causa-me perplexidade que um jornalista como Marcelo Fleury utilize sua coluna para ofender em vez de informar.
De forma tendenciosa, com agressões desveladas, ataca a mim e ao deputado Jair Bolsonaro, tentando imputar-nos rótulos eleitoreiros, como se estivéssemos utilizando os problemas da sociedade, única e exclusivamente para ganhar projeção.
Por três dias consecutivos, minha atuação contra o desarmamento civil foi o tema principal de sua coluna. Insinuou ligação do PL 3722, de minha autoria, com o assassinato da vereadora Marielle Franco. Depois me entrevistou por telefone e pinçou frases desconexas para passar aos leitores a imagem de que sou despreparado. Por último, taxou meus seguidores de assassinos raivosos, ao tratá-los como `um exército de atiradores prontos para matar.
Agindo como ativista, o colunista vai de encontro à própria população que o lê. Se no Brasil o resultado do referendo em 2005 foi majoritário contra o desarmamento civil – 63,9% das pessoas votaram não -, em Santa Catarina a proporção de eleitores que rejeitaram o desarmamento foi ainda maior: 76,6%.
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Reitero manifestações em favor da liberdade de imprensa. Repudio, contudo, a militância travestida de jornalismo, infelizmente cada vez mais comum nas redações.”
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