A partir de agosto, prepare-se para ver sua timeline inundada de político pedindo voto. A grande novidade da campanha deste ano é a autorização para que candidatos paguem para que seus posts no Facebook (e em outras redes) apareçam para mais gente. Em eleições passadas, era proibida qualquer propaganda na internet.
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Na rede
Os maiores beneficiados da nova regra são, claro, Facebook, Instagram, Twitter e Google.
Mas o ambiente virtual “já vai estar muito congestionado”, nas palavras de um especialista em marketing político. Os usuários, além da árdua tarefa de já lidar com o grupo da família no WhatsApp, vão ter também que ver desfile de santinhos em forma de posts.
Aliás…
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Falando em campanha, valia um contraponto a essa mania de, com um celular, hostilizar quem quer que seja a bordo de aviões ou em saguões de aeroportos. Então manda para o whats da coluna (número ali em cima) um vídeo elogiando alguém de quem você goste. Pode gravar na vertical.
Não é bem assim
Na página 28 do DC de ontem, a Uber fez um esclarecimento que elucida alguns pontos sobre o número de motoristas em Florianópolis, mas confunde em outros. A empresa diz que não há aumento no número de motoristas vindos de fora, quando se percebe claramente que há – e isso não é problema. Só de Campo Grande (MS), por exemplo, um motorista conta que veio com mais 14 para dividir uma casa e trabalhar aqui na temporada. Se andar de Uber, o pessoal da Uber vai perceber.
Frase
“Precisamos preservar o direito de cada um escolher qual meio de transporte quer usar ou ofertar, um direito que está sob constante ataque e ameaça política”.
Vereador Bruno Souza, ao afirmar que é natural ter mais Uber na cidade, o que nem a Uber admite.
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