Um pronunciamento recente do general da reserva Augusto Heleno (já entrevistado por esta coluna) trouxe de volta um pedaço da história nunca esclarecido totalmente no Brasil: a guerrilha do Araguaia. Heleno disse que a Colômbia evitaria ter se tornado o que se tornou, com as Farc, se tivesse feito por lá algo como foi feito no Araguaia.
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Choveram críticas.
Para o Araguaia, no fim da década de 1960, foram alguns guerrilheiros com a intenção de iniciar uma revolução rural. Como a de Cuba. Como a da China. Não acreditavam na guerrilha urbana.
A história definitiva do Araguaia ainda está para ser contada. Tanto guerrilheiros quanto militares entraram lá descaracterizados, fazendo amizades com a população. Foi um jogo mútuo de enganação.
O personagem mais famoso dessa guerrilha se chama José Genoíno. Ele foi preso e torturado. Ficou vivo e entregou boa parte dos companheiros, sob tortura.
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O que não é público é que Genoíno, como guerrilheiro, também entrou em casas de moradores e torturou, até saber o nome de militares que haviam passado por lá. Morreram soldados, cabos, sargentos em função disso.
Se você acha que há um lado bom (ou do bem) numa guerra como foi essa, pense mais.
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