*Por Ânderson Silva

 

O abastecimento de combustível em Santa Catarina pode levar até sete dias para ser normalizado depois do fim da greve dos caminhoneiros. O período médio deve variar entre 4 e 5 dias, com prazo maior em alguns locais. A estimativa é de Joel Fernandes, presidente do Sindicato do Comércio Varejista  de Combustíveis Minerais de Florianópolis. Os caminhões saem das distribuidoras com 30 mil litros de combustível, suficiente para abastecer cinco postos. A prioridade, segundo ele, será para a gasolina, depois etanol e diesel.

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As últimas notícias sobre a greve dos caminhoneiros

 

GNV em alta

A procura pela instalação de gás GNV nos veículos cresceu consideravelmente neste começo da semana no Estado. Com a falta de gasolina nas bombas, a opção foi recorrer a uma outra alternativa para continuar circulando. Além de estar disponível nos postos, o gás também é mais barato. Custa em torno de R$ 2,20 o metro cúbico. Na Grande Florianópolis, por exemplo, uma instaladora de São José teve alta de 90% na procura ontem. A empresa fará, em média, oito instalações por dia até sexta-feira. Para ser atendido, somente mediante agendamento. O proprietário precisa deixar o carro no local em um dia pela manhã e pegar no outro dia à noite. Os custos variam entre R$ 4,5 mil e R$ 5,2 mil. Depois da colocação o motorista deve ir procurar o Detran e o Inmetro para regularizar a documentação do veículo.


Abastecimento

Segundo a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), 132 postos são atendidos em Santa Catarina, e apenas nove deles podem ter suas atividades de fornecimento de gás natural afetadas por serem atendidos pelo modal de gás natural comprimido (GNC) _ nesta alternativa de mercado, o gás natural é retirado da rede e transportado por caminhões até os postos. Os demais clientes do segmento veicular da SCGÁS são abastecidos por meio de redes canalizadas, o que garante fornecimento contínuo e ininterrupto.


Crítica

Em carta aos catarinenses divulgada domingo, o governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) fez críticas à política de preços adotada pela Petrobras. Segundo ele, “todos nós brasileiros pagamos a conta de uma política de preços do combustível equivocada e contrária às necessidades da população”.

 

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