Hoje, talvez, se entenda o prelúdio que o ex-presidente Lula fez em torno de sua própria prisão. Ele a estendeu como pode. Tornou-a um ato político.
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Em 1980, ao ser preso durante a ditadura, Lula foi solto para ir ao enterro da mãe.
Em 2018, ao ser preso durante a democracia, Lula criou uma missa. Usou, em vida, sua mulher, morta.
Sobre ela, quis virar mártir.
Já falei aqui que gosto de Lula e votei nele. Considero-o o maior político vivo, no sentido estrito da palavra.
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Mas foi um ato covarde, aquele de sábado.
Ele se valeu de sua mulher, morta. Em um discurso que não a homenageava, tentou virar herói.
Na solidão de Curitiba, o Brasil voltou a falar de futebol no domingo.