Acaba de sair uma previsão de que a bolsa vai ultrapassar 100 mil pontos em breve.
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A bolsa, saca?
Na verdade, é um índice, chamado Ibovespa, que reúne ações das principais empresas do Brasil que têm capital aberto.
Ou seja, você compra uma ação, se torna sócio.
Voltando: quanto mais sobe esse índice (o Ibovespa), mais ganha quem tem ações diversificadas entre as empresas que compõem esse índice.
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Eu, por exemplo.
Investi, certa feita, R$ 3 mil em ações da OGX. Pertencia ao Eike Batista, prometia lucros petrolíficos e fazia parte do Ibovespa. Depois de um ano, saquei R$ 162. Ok, errei. Mea culpa.
A bolsa é assim, ela não julga. Ela é direta.
Mas teve uma vez que comprei ações da Petrobras, a principal empresa do Ibovespa, a que tem mais volume, a que tem mais gente querendo vender e comprar. Foi antes de ser anunciado o pré-sal, em 2008. Aí anunciaram e a Petrobras explodiu (pra cima).
Ganhei.
Foi bem antes do Petrolão (explodiu, pra baixo). Dali em diante, a Petrobras despencou.
Voltando ao tema de finanças pessoais, que é o que eu quero ensinar, do alto do meu fracasso como investidor.
A bolsa costuma ser um bom investimento a longo prazo. Mas quem já viveu o risco pode dar algumas dicas. Seguem:
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1- Você, sozinho, em casa, no computador, tem menos velocidade que grandes corretoras. Saiba disso. Home broker é legal, mas é como catar bitcoins. Você perde na velocidade.
2- Todo mundo dizia que Eike e a OGX eram o investimento da vez. Hoje, da vez, são as empresas de educação.
3- Se você aplica em ações, confessa, já comprou Petrobras. Se você investe em algum fundo, a Petrobras está lá, pode ter certeza.
4- Ricardo Amorim, tido como um dos maiores gurus da economia no Brasil, disse a seguinte frase em 2009: “Acredito que em cinco anos o Ibovespa estará no patamar de 200 mil pontos”.
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Passaram-se mais de cinco anos. Amorim dá palestras. Boas palestras. E eu acredito. Ainda acredito.
Mas prefiro a poupança.
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