A WEG, de Jaraguá do Sul, começou a fornecer motores elétricos para a Marinha construir quatro submarinos convencionais e um submarino nuclear. A empresa jaraguaense integra restrito grupo de companhias brasileiras que participam do processo de nacionalização da produção de submarinos. O programa tem o nome de Prosub e foi criado em 2008, em parceria com a França.
 
O Prosub é um dos maiores contratos internacionais já feitos pelo Brasil e o maior programa de capacitação industrial e tecnológica na história da indústria da defesa brasileira. A nacionalização dos produtos e sistemas adquiridos em todas as fases do programa, desde a construção da fábrica de estruturas metálicas até a manutenção do submarino com propulsão nuclear.
 
A nacionalização engloba 104 subprojetos e negócios de 400 milhões de euros em contrapartida referente à transferência de tecnologia e know-how para capacitação de empresas. As encomendas de sistemas, equipamentos e componentes para construção dos submarinos convencionais feitas somam 100 milhões de euros.
 
Para a construção, a Marinha envolveu 600 empresas brasileiras, que garantiram a nacionalização de 95% dos componentes e sistemas. Na busca por fornecedores para os submarinos convencionais, foram visitadas quase 200 empresas. O contrato de nacionalização lista 90 itens. Também há a integração de softwares e o suporte técnico para as empresas durante a fabricação dos produtos.
 
A WEG vai divulgar os resultados do quarto trimestre de 2017 no próximo dia 28.

PLR da Tupy
 
A Tupy paga hoje, a segunda parcela dos valores do Programa de Lucros e Resultados aos seus 8 mil funcionários. Em média, cada um recebe, na soma referente ao ano de 2017, 1,63 salário nominal, mas a empresa já antecipou
em julho do ano passado fatia menor do bolo. Os trabalhadores recebem a diferença agora. A empresa não revela o valor total que está sendo pago como PLR.
 
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