A vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), confirmou presença no jantar de posse da nova diretoria da Associação Empresarial de Joinville (Acij), marcado para esta segunda-feira (1º), na Sociedade Harmonia Lyra. O advogado João Joaquim Martinelli será reconduzido à presidência. Também reassumem, para o mandato de mais um ano, 15 vice-presidentes e três diretores.
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Na mesma ocasião, acontece a premiação dos três núcleos setoriais que se destacaram entre os 23 da entidade e, os membros dos núcleos, conselhos patronais, superior, deliberativo e fiscal, assumem as funções. A Acij tem 100 conselheiros, sendo 60 deliberativos e 40 superiores.
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Neste ano, seis integrantes serão homenageados pelo tempo dedicado ao associativismo, a contribuição social na geração de riqueza, emprego e renda. E, especialmente, pelo fortalecimento e história da entidade: Felinto Koerber, Georg Wigand Schmidt, Hírio Antônio Wolf, Mário Zendron, Nivaldo Nass e Mário Eugênio Boehm (in memorian).
Confira a entrevista com o presidente Martinelli:
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O que pretende fazer no segundo ano frente à Acij?
Continuar defendendo os interesses não apenas da classe empresarial, mas de toda a cidade, com foco na infraestrutura, tão necessária para o desenvolvimento do município. Este ano, inclusive, a Acij mereceu um prêmio nacional, como sendo uma das três associações empresariais mais atuantes no Brasil, e que mais se envolve com a cidade. Começamos a demandar pela Avenida Santos Dumont – e ela é uma realidade.
Houve conquistas recentes?
Não descansamos enquanto não conseguimos a ordem de serviço para a duplicação da Avenida Hans Dieter e Edgar Nelson Meister, sendo que a entidade muito se envolveu nas desapropriações. O envolvimento do órgão foi tão grande que o governador fez questão de assinar o documento na nossa sede.
O que mais é necessário?
É necessário que tenhamos o acesso da Rua Otokar Doerfel duplicado; a abertura da via Jaceguay e melhorias na Dona Francisca. Ainda não desistimos de ver o campus da UFSC concluído, e um maior engajamento do governo do
Estado no nosso hospital municipal São José, que atende todo o Norte do Estado de Santa Catarina.
Internamente, qual é a prioridade?
No aspecto interno, nosso quadro de associados está em 1822, sendo 60% de pequenos e médios empresários. Crescemos nas áreas de serviço e comércio, embora a entidade seja reconhecida pelo setor industrial. Este momento é o de atender mais as demandas dos associados para termos perenidade dos membros. A Acij tem 108 anos, mas precisa continuar jovem. Temos de prover os associados com benefícios e
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serviços, sejam eles em plano de saúde, seguro de veículos, convênios com farmácia, instituições de ensino.
Como está o planejamento estratégico?
O planejamento estratégico tem o objetivo de garantir a perenidade da instituição. As pessoas podem envelhecer, mas a instituição não. Temos de estimular o aparecimento de novos líderes, e fazer renovação na diretoria faz parte deste planejamento. Percebemos a necessidade de unir tudo o que havia de produção em um único modelo de gestão, que exige da diretoria, nucleados e também associados, união para objetivos comuns.
Quais são os vetores do planejamento?
O planejamento estratégico foi dividido em sete bandeiras: gestão da Acij; planejamento dos núcleos; geração de negócios; agenda política; infraestrutura e meio ambiente; segurança pública e saúde; e inovação e educação. Vamos atuar nessas áreas, cada ação direciona uma linha de atuação de acordo com a temática.
Quem é João Joaquim Martinelli?
Nasci em família de agricultores, em Siderópolis. Sou advogado formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização na mesma instituição. Comecei a carreira em uma empresa internacional de auditoria.
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Fui diretor-geral da Martinelli Auditores e há 22 anos fundei o Martinelli Advogados.
Pratica outras ações na sociedade?
Além de presidir a Acij, presido o conselho de administração da Softville. Sou cônsul honorário da Itália em Joinville e região, e meu trabalho social nas áreas de saúde e educação, está no Instituto Martinelli Solidariedade.