A expansão do crédito, com a concessão de empréstimo para a compra de veículos em alta, a taxa de juros baixa e a inadimplência sob controle no caso de pessoa jurídica e em queda no segmento de pessoa física, são as razões para o aumento das vendas de carros.

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As informações foram apresentadas em reunião virtual da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Automotiva da Fiesc, na última quinta-feira (8) pelo assessor econômico do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Carlos Cavalcanti.

Em sua apresentação, ele chamou a atenção para um dado apresentado recentemente pelo presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores): oito cada dez propostas apresentadas para a compra de veículos, estão sendo aprovadas, seja por bancos ou financeiras.

Apesar da retomada, as projeções de produção de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) indicam que o Brasil deve fechar 2020 com uma queda de 30% em relação ao volume fabricado no ano passado.

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O especialista destacou os desafios para uma retomada sustentável: o equilíbrio das contas públicas, os gastos públicos estruturais elevados, com risco da perda de controle da relação dívida/PIB. E observou que há uma dúvida sobre como será a recomposição da renda das famílias quando se encerrar o auxílio emergencial do governo, no final do ano.