Diante do agravamento da pandemia do coronavírus no estado de Santa Catarina, os dirigentes da Federação Unimed Santa Catarina e das Unimeds pediram ao governo catarinense agilidade na campanha de vacinação. Também sugerem que o governo aja no sentido de se ampliar a suspensão das cirurgias eletivas, independente do porte e da complexidade, em todos os hospitais públicos e privados.
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A ideia é garantir mais leitos, mais insumos, mais medicamentos e também mais profissionais da saúde para atender os casos da Covid-19. O mesmo documento foi enviado ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina.
A preocupação é crescente com o aumento dos casos e de mortes por Covid.
Noutra ponta, a Federação Unimed Santa Catarina criou central de apoio e monitoramento de leitos, com o objetivo de promover intercâmbio de recursos entre as Unimeds, inclusive de outros estados.
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A federação com sede em Joinville, vem realizando monitoramento da estrutura e dos recursos utilizados por suas 22 cooperativas médicas, em todo o estado, no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
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Para atender os quase 1 milhão de beneficiários dos seus planos de saúde nas diversas regiões, o número de leitos de UTI foi mais do que duplicado neste último ano, seja nos sete hospitais da rede própria, seja nas unidades hospitalares da rede prestadora, credenciada à Unimed. Atualmente, os hospitais Unimed oferecem mais de 500 leitos de UTI.
Com a criação da central de apoio e monitoramento de leitos, a intenção é resolver necessidades de equipamentos, recursos humanos e vagas, de acordo com a possibilidade e a realidade de cada região. A federação também faz atendimento via clínica digital (telemedicina) e pelo laboratório para exames de PCR, estruturado em conjunto com a Neurogene.