O Join.valle, organismo criado dentro da Prefeitura de Joinville, vai se constituir em instituição sem fins lucrativos e atuar, junto com o Perini Business Park e a academia, no desenvolvimento de polo de inovação e tecnologia em Joinville. Ideias para sua formatação e modelo de trabalho já chegaram à Secretaria de Planejamento Urbano de Desenvolvimento Sustentável. Nesta etapa está sendo escrito o seu estatuto e, na sequência, deverá surgir um fundo de venture capital para otimizar futuros negócios voltados à nova economia. Se tudo sair como desejam as lideranças envolvidas na iniciativa, este fundo será criado até o final de 2018. Ultrapassada esta fase, caberá captar empresas e investidores interessados em se instalar na cidade e, assim, viabilizar que o recém-anunciado Ágora Tech Park deslanche no médio prazo.
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Opiniões de participantes do evento Hackhaton do Perini Business Park proporcionaram uma síntese de ideias que geraram atribuições aos agentes econômicos relacionados a esta temática.
Assim, no campo micro, extraiu-se das conversas a necessidade de: 1. Construção de unidades residenciais; 2. Construção de uma escola de nova economia; 3. A vinda de uma empresa-âncora de tecnologia; 4. A criação de própria escola de tecnologia. Às grandes companhias, deverá caber a responsabilidade de fazer a gestão de resíduos, reciclagem e conexão 5G, por exemplo.
O programa-base será divulgado no edital de concurso público de arquitetos, previsto para ser divulgado no dia 16, sexta-feira.
Graduação
A Sustentare Escola de Negócios solicitou ao MEC a criação de cursos de graduação: administração, no formato de bacharelado; e o de processos gerenciais, como tecnólogo. Outra iniciativa do educador e empresário Wilmar Cidral é trazer a Joinville o curso Helptech, voltada à gestão de empreendimentos da área da saúde. A utilização de algoritmos para predição de dados é um dos elementos. O expert Raul Javales já foi contatado para orientar na formatação do curso.
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Impostos
No contexto do debate de uma possível minirreforma tributária, a Receita Federal avalia a possibilidade de isentar o ICMS e o ISS da base de cálculo do PIS/Cofins. A se confirmar, retiraria uma parcela dos custos para as empresas, antiga reivindicação sempre repetida.
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